Irmãos,
ontem falei sobre isso num Grupo de pessoas, pois vivi e ainda vivo isso na
vida toda.
A
importância de se ter numa Igreja ou templo cristão, grupos que se reúnem em
casa, e ainda pessoas conviverem com outras, mesmo que sejam não crentes,
trazem curas de feridas, além de casamentos, que não somente servem para
procriar ou ter sexo ou companheiro, mas para um curar as feridas do outro, se
quiserem!
Quantos
e quantos se afastam de convívios por não quererem ser curados, ou tratam seus
filhos ou cônjuges como coitados ou vítimas, e nunca os contrariam, e acabam se
separando em divórcios ou mesmo dentro de um lar.
Jesus
chamou os discípulos para os ensinarem e terem convivência com Ele próprio. Se
alguém pensa que é fácil conviver com Jesus, é porque é religioso, como a
maioria o é no mundo, e porque não querem ser curados de suas feridas, e também
de muitas doenças psicossomáticas que elas atraem para o homem.
Vejam
só, quando Jesus fez aquele discurso, que era necessário que alguém que
quisesse segui-Lo, e não somente, frequentarem templos ou palcos ou púlpitos, comessem da sua carne e bebesse de seu
sangue, pois eles eram verdadeiramente, comida e bebida.
Logo,
foram embora escandalizados, dezenas de discípulos, que não andavam mais com
Jesus. E Ele perguntou: E vocês, querem ir também? Pedro, disse que: Só tu tens
Palavras de Vida Eterna.
O
que Jesus quis dizer com tudo? Canibalismo, ou coisas não inteligíveis? Não!
Quis
falar a todos que conviver com Ele, e uns com os outros, trariam problemas e
também curas de feridas.
Fariseus,
viviam na borda da religião, criam em muitas coisas, mas eram protocolares e
sacramentais em suas vidas, e Jesus não gostava deles.
Intimidade
com Deus, e vida em família, é o que as pessoas estão correndo para não serem
curados, e até buscam novas Igrejas e Igrejas, e novos parceiros, que não entrem
em conflito nunca com seus erros, pecados e defeitos, para não sofrerem, mas
serem curados.
Muitos
se isolam, e caem em depressão, ou então, vivem com a cúpula doente e ferida,
que só os afagam. Razão pela qual, muitos anseiam como loucos um título
pastoral ou um palco, para serem bajulados, e não aceitam de forma alguma,
críticas até infundadas e serem contrariados por ninguém. E nunca amadurecem, e
suas Igrejas são um grupo de crianças mimadas e sem rumo e sem Palavra. E milhões
gostam disto! Ser um número e nunca serem incomodados.
Duas
experiências reais;
Quando
tinha meus 17 anos, fui passar uns dias com minha turma, num apartamento em
Copacabana, e ao voltar da praia, pisei num caco de vidro grande, que entrou no
meu calcanhar. Fui a um médico, ou enfermeiro, que fez curativo, colocou pomada
e me mandou embora.
Então,
fomos para um quartel de um tio de um amigo, que nós quatro, vivemos melhor na
década de 60, do que num hotel 5 estrelas, no Paraná. Eu pulava num pé só para
segui-los em todo lugar, mas a ferida ficava pior a cada dia e semana.
Tivemos
um campeonato com nosso time (4), e um goleiro do quartel, um time bom do
quartel, um time do Atlético Paranaense, e outro que não me recordo.
Eu
enrolava meu pé direito, passava uma pomada, e jogava quase num pé só. Ganhamos
os dois primeiros jogos, mas no final, estava no primeiro tempo de Futsal, não
aquentando mais de dor. Time forte, que depois nos chamou para jogar na Liga
deles.
Um
abençoado enfermeiro me chamou no intervalo e disse: Você quer ficar bom? Como
sempre dizia Jesus, e eu nem pensava em ser crente, mas Deus já salvava meu pé
de uma gangrena. Disse: Vem cá e morde esta toalha porque vai doer!
Pela
primeira vez, vi estrelas de dor, mas quando ele apertou com a força de um
soldado, saiu a fábrica de pus e o chamado carnegão. Jogou sulfa, fechou a
ferida, e voltei para o segundo tempo sem sentir nada, a não ser uma picada de
abelha. Fomos campeões e fiz até gol.
Outro
menino, tinha uma ferida feia na canela da perna, e a mãe, levou a uma
enfermeira “boazinha”, que via o choro de mãe e do garoto, e colocava, um spray
e pomadinha e fechava, e mandava embora felizes todos.
Com
o tempo, a ferida ficou tão feia, que o garoto poderia perder a perna, e a mãe
levou na mesma enfermeira, porém algo ocorreu naquele dia. O plantão mudou, e a
pessoa era uma mulher forte, igual a uma alemã, mas competente, que pegou a
perna, raspou toda a ferida fortemente, com todos gritando, jogou éter, água
oxigenada, e outros remédios que doíam na carne, e fechou tudo e o garoto foi
embora com a mãe chorando e até maldizendo a enfermeira.
Resultado:
Foi curado e não perdeu a perna!
Então,
não sou a favor de pregar sobre pecados, pois até uma criança tem consciência
de que roubar, matar, adulterar, mentir ou outras coisas da Bíblia, são
pecados, porém, sim, que se trate, como faço com filhos, amigos, esposa,
colegas e quem quiser com a Palavra, mesmo que doa na hora.
E
creio que Pastor, Evangelista, Pregador, Profeta, não deve somente falar sobre “mimimi”
para o povo, e sim, aquilo que eles têm de ouvir, e não que querem sempre
ouvir, amaciando seus egos, e deixando feridas abertas por falta da Verdade da
Palavra, ou ainda, da falta de relacionamentos com pessoas, dentro e fora de
templos.
É
o tal do Ocultismo, aonde milhões, vivem nos palcos, nos púlpitos, nos bancos,
nas lideranças e nos bancos, e sempre ocultam suas feridas.
Eu,
particularmente, creio, que Jesus vai voltar muito breve para levar as suas
Cinco Virgens com azeite da cura, porque já falou, gritou, advertiu sem parar
ao povo, que não continuasse a ser como crianças, ou como vítimas, ou
coitadinhos, vivendo em festas, pecados ocultos, e sem contato com Jesus
direto.
Fácil
pregar: Você aí, tem que mudar! Ou
ainda, como ouvimos muito. Eu já sei de tudo!
Quando
uma cobra ou bicho venenoso pica alguém, o antídoto é que cura.
Tem
remédios amargos e até injustos que falam de nós, mas curam bobeiras e
besteiras e feridas antigas, e a pessoa realmente se torna livre para viver e
adorar e fazer a obra de Deus.
Não
sei se me expressei bem a respeito, mas ore e ouça Deus falar!
E
comum, nestes anos de lata do Evangelho de homens, encontrarmos pessoas feridas
na guerra, comandando navios, aviões, organizações, empresas, e Igrejas de
Jesus.
Muitos,
adoecem ou até morrem, porque não são curados, e querem curar outros.
Líderes
são sadios, como Pedro, e os discípulos, depois de andarem por três anos na companhia
de Jesus. Antes, eram um ‘Tombo’ para o Evangelho!
Maranata
Ricardo Rezende