Irmãos, eu necessito
muito de orações e de crescimento espiritual, porém, sempre esbarramos num
limite espiritual real.
Não pode um menino
ter uma orelha que cresça até se arrastar pelo chão ou como eu vejo que somos.
Um garoto com uma boca
enorme que pesa e não deixa nem ele andar direito é horrível e monstruoso. Todos
querem falar, falar e pregar e cantar Deus, mas raros os que querem viver Deus.
Somos um Corpo que
deve crescer com juntas e movimentos e membros proporcionais e espirituais,
pois Deus nos fez assim quando nos convertemos.
O sucesso falso
nestas décadas é um culto ou um templo religioso ficar cheio de gente e com
muita música e danças e profecias.
Jesus se estivesse
hoje entre nós, com certeza, pregaria nas praças e templos perguntando se ao
invés de buscarem somente “pão e circo”, os membros quereriam comer de sua
carne e beber de seu sangue.
Naqueles dias ficaram
doze, e depois somente três andavam com Ele e revolucionaram o mundo e a
religiosidade da época.
Hoje, talvez ficassem
mais pessoas pelo número total de crentes, mas em proporções bem menores e
assustadoras mesmo para Jesus.
A incoerência tomou
conta da pregação do Evangelho ou de um evangelho enfeitiçado pelo mundo, poder
e dinheiro.
Somos seres
espirituais que raramente ouvimos e buscamos falar sobre coisas que alimentam
nosso espírito e ainda achamos que somos o máximo e orgulhosamente cremos que
todos vão ser arrebatados ou vamos para as Bodas do Cordeiro deste jeito.
Jesus não é “um cara
legal”; um “fofinho”; “quentinho”; “gente boa”; e muito menos “bonzinho”, como
costumamos ouvir de pessoas sem autoridade legal e vida no Altar para falar e
oferecer “bênçãos” para o povo.
Na parábola dos
talentos, a pessoa diz que sabe que “Jesus é rígido, que colhe onde não semeou...”,
e Jesus não negou, mas disse: ”Se você sabe disto, porque não negociou seu
talento ao invés de enterrar”.
Usar talentos, não
significa necessariamente estarem num púlpito, Internet, primeiros bancos ou
sentados num altar, TV, cantar músicas gospels para ganhar dinheiro fácil sem
trabalhar por causa de pais, tios, amigos ou outros “donos de religião” com a
grana sofrida de povo.
Trabalho foi criado
por Deus e como então pessoas dizem que “Deus mandou largar tudo e viver da
Obra”?
Ser funcionário com
ponto é uma coisa, mas ser “ministro” com poucas horas de serviço por semana e
ganhando muito é usar ou lesar o bolso do povo.
Se acontecer com o
Senado, o Congresso ou no mundo secular, todos são julgados e taxados de
ladrões e “estes não herdarão o Reino dos Céus” como diz a Bíblia, mesmo com
velórios em templos e “uhuuuu”, quando um pregador diz que todos serão
arrebatados na Volta de Jesus.
Assim será mais
rígido ainda com os crentes e ministros que manipulam o dinheiro do povo. Não
adianta fazer “média” como fazem os ímpios, que ajudam orfanatos, mas roubam a
grana da Nação.
Se você me perguntar
o que mais gosto no Evangelho eu direi sem dúvida que é pregar fora de templos
e para pecadores e pessoas afastadas de Igrejas.
Mas, em cultos, seria
louvar a Deus e não é por coincidência que fomos de Coral por mais de seis anos
e todos da minha casa são do ministério de louvor desde pequenos, inclusive
minha esposa.
Danço pulo, canto e
torço para que a música não seja comercial, mas que falem de Jesus e de
eternidade, como os que compositores ungidos por Deus fizeram para o Cantor e
Harpa Cristã. Nunca enjoam cantar. Temos raras músicas que perduram, pois são a
maioria comerciais.
Quando uns
“espertos”; sempre disseram que viveria “pela fé”, eu acreditava, mas esperava
que fossem para o Nordeste, para os países pobres, para as ruas, guetos e locais
de difícil acesso com a Igreja bancando-os.
Porém, senão, a fé
que estes viveriam seria a fé do povo, que “pela fé” acordam todos os dias e
trabalham junto com vários capetas para dar ofertas nas Igrejas pela fé também.
Fé não é salário pago por dons recebidos de Graça para serem usados para
edificação do Corpo de Cristo e não de si mesmo e da família e de um grupinho.
A Gata Borralheira
era uma pessoa bem mal-vestida, mal-arrumada e mal- amada e pobre de tudo. A
Fada a pegou e a tornou uma princesa, usando a abóbora para fazer uma carruagem
de luxo e os porcos ou ratos para ser cavalos puro sangue.
Quando o “encanto”
começou a acabar, ela teve que sair da música e dançando Valsa com o Príncipe,
pois tudo iria virar abóbora, porcos e cabelos sem baby lise.
Ficou só o sapatinho
que deixou para trás na pressa.
Com boas e raras
exceções, os templos cheios, quando acaba a música, as danças e as profecias e
o encanto, também acaba a fé e a vida do povo, pois a pregação destes anos
todos foi para alimentar a alma e não o espírito das pessoas.
Construa um templo de
frente para o mar, com ar-condicionado e chame sempre cantores gospels famosos
ou mesmo um Teló ou Ivete da vida para cantar e testemunhar ou pregador
conhecido que a Igreja será um “sucesso passageiro e falso”.
Pague um mensageiro
profeta para dar coisas ao povo e se for estrangeiro vai sair pelo ladrão os
visitantes e os membros de Igrejas e iludir não Jesus, mas o povo.
Igual ao mundo
encantado de Disney. Acaba a visita, acaba o encanto.
Fundamentando na
Palavra:
Saul era atormentado
por espíritos, mas quando Davi tocava a harpa, ele relaxava e ficasse livre
destes espíritos que podem atacar a mente e o coração de qualquer crente.
Davi parava de tocar
e então os tormentos voltavam.
Não podemos nos
contentar com pouco de Deus e nem somente com Adoração musical, mas adorar a
Deus meditando e se alimentando da Palavra, senão vamos ficar orando por lideranças
e crentes a vida toda e sem resultados algum.
Já experimentou orar
por alguém que está com fome ou sede, como Jesus falou:
“Vai em paz e se
farte. Alguém pode dizer a um irmão ou pessoa que está com fome?”.
Se a pessoa não comer
com suas mãozinhas, ela morre de fome, cheia de orações.
Vivemos fugindo de
Jesus e caindo “de cara” nas religiões, que satisfazem o ego dos ministros e do
povo, mas destroem tudo ao redor.
Pior do que o
incrédulo, que vai à luta e batalha e vence com suas próprias mãos.
Cultos não pode ser
uma festa do Rei Jesus que quando acaba a música, Ele fica procurando a Gata
Borralheira e não a encontra, pois o encanto de “artistas e de músicas” também
se acabou.
Já nascemos
reizinhos, pois somos Filhos do Rei, ou Príncipes e Princesas e não podemos
mais ser somente um encanto de fadas gospels que cantam e profetizam e com a
varinha de condão fazem milagres pagos ou mesmo grátis para um povo que já é rico
e com mesa farta todos os dias de nossas vidas.
Avivamento não virá
com músicas somente, mas com Palavra, Jesus Cristo pregado, arrependimento de
pecados e perseguições ao invés de afagos de pais que gostam de ver os filhos
soltando pipa no ventilador de casa com ar-condicionado e se “achando” o
máximo. Ou alisamento de pessoas do mundo com a Igreja de Jesus.
Igreja alisada é
religião ou Igreja fraca e quase morta.
Sem nenhuma imunidade
contra doenças e garotos maus se sair de casa para jogar bola ou soltar pipa na
rua.
No meu tempo,
crianças muito presas pelos pais viravam “bobocas” no futuro.
Pregar com “claques”
é tudo que o ego quer.
As melhores mensagens
vindas de Deus têm poucos aplausos e aleluias, mas curas e abertura de olhos do
povo cego e perdido e faminto por alimentos espirituais.
Para as ovelhas
perdidas da Casa de Israel fora das portas são as melhores.
Mas, pagas então é
luxo só! E com TV então!
Maranata Ricardo
Rezende, Evangelista
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