Essa
música, talvez seja a mais expressiva já feita no Brasil, pois fala de uma
travessia de vida, da zona de conforto, que muitos gostam, para um salto sem
paraquedas para uma vida nova, e para nós, que cremos, com a fé em Deus.
Minha
nora escreveu algo que viveu em poucos tempos com meu filho e netos, num frio
de – 20º graus, mas persistiram, porque Deus tinha mandado sair da zona de
conforto para uma terra boa, que mana leite e mel, para eles, porém, no início
existe um sofrimento normal, que grande parte da geração de hoje, e mesmo as
passadas não queriam passar. Perdem muito, e não a salvação. Arrebatamento,
para mim é mistério quem vai!
A
frase só pode ter saído da Bíblia. “Começar
um novo caminho (com Deus) assusta. Mas, depois de cada passo, percebemos o
quanto era perigoso ficar sentados”!
Ninguém
vive de passado, e a vida cristã é dinâmica e sempre com desafios pela frente.
Até
abrir templos, e ter ministérios dados por Deus, pode ser um lugar de
acomodação, e não quer dizer nada para Deus, pois a vida segue, e pelo andar da
carruagem da vida cristã do Primeiro Mundo, não deu muito certo ter um templo
evangélico em cada esquina das cidades.
O Crente não pode viver correndo atrás de
cultos, de ungidos, de ministros, de pregadores, de fazer campanhas ou pedidos
de orações intermináveis para resolver seus problemas na vida!
Tem
que ser: Deus com ele, e tomar decisões que for da Vontade de Deus como o fez
Moisés sozinho num deserto. Milhões, entram e saem de cultos, ou de orações, e
estão vinte, trinta anos, para tomarem decisões na vida com Deus, e nada.
A
muitos anos, Deus mandou eu e meus três filhos irmos para um bairro longe e
quase desconhecido do Rio de Janeiro, e com dinheiro e salário curto. Hesitamos
um pouco, mas fomos. Não tínhamos mais dinheiro nem no cartão de crédito para
dar dízimos e até viver, porém, um dia, Deus me disse, ao sair de uma rádio, na
qual pregava até para fora do Brasil, todos os dias antes do trabalho: Vou
mudar tudo!
Hoje,
vejo, fartura, e nunca mais ando com carteira vazia para dar ofertas ou dar
esmolas ou ajudas, e nunca mais um caixa deixou de me dar dinheiro. Um caos
para uma bênção sem merecimento, mas foi Deus que prometeu! Foi um passo de fé,
que transformou a vida de todos nós, e meus filhos e até parentes, que depois
vieram.
Toda
travessia dá no início medo, de que possa dar algo errado, como aconteceu com
Moisés, que o mar poderia fechar a qualquer momento, com o povo de Israel ao
atravessar o Jordão, e as águas poderiam voltar a corre, e com Paulo, que poderia
no naufrágio terrível por causa de um furacão, ter morrido todos.
Será
que Deus foi mal trazendo danos e medo e até insegurança nos três casos, como
ocorre conosco, quando as tribulações nos atingem uma atrás da outra?
Comecemos
com Moisés: O povo tinha muito inimigos, e quando chegou a Mar Vermelho,
estavam sem saída, e Moisés, poderia ter dito: Vamos boiar e se fingir de
mortos, que pode dar certo! Como muitos fazem na vida espiritual e em geral nas
outras áreas.
Não!
Fez algo simples. Confiou, e fez o que Jesus mandou, que às vezes parece
loucura e queremos entender pela nossa mente ou circunstâncias da vida. Tocou
no Mar.
Havia
propósitos sim, do povo andar mais tempo no deserto, tanto que Moisés foi
treinado por 40 anos, num deste, apascentando ovelhas. O povo todo misturado e
incrédulo por causa do sofrimento do Egito, necessitava de Leis e de verem os
milagres de Deus no deserto, e ainda preparar Josué e Calebe para serem os
futuros líderes. Tudo dentro do Plano de Deus.
E
o que ocorreu e acontece em nossas vidas, se confiarmos e dermos um passo de
fé? No fim, Deus ajuntou todos os inimigos num bojo só, e destruiu todos de uma
vez.
Entendem
a tática Real?
Cada
batalha é ganha de uma forma de Deus.
Somos
todos Sacerdotes e temos a Unção dos Santos, mas podemos estar num púlpito, ministério
ou abrindo igrejas, e parados no Plano de Deus. Só olhar o Brasil e países do
Primeiro Mundo, como estão, com um templo em cada esquina, e a mídia cheia de
mensagens e pregações, e até TVs falando de Deus!
Então,
se um rio vem caudaloso, como o Jordão, e eu, você e teu povo necessitam passar
por ele, vamos dar o primeiro passo de fé, que a tempestade vai passar, mesmo
com medo do futuro, que Deus é que garante.
Nesta
época de crises que passei, Deus me falou audivelmente: “Daqui por diante, Eu
Sou o Responsável por tudo que acontecer na sua vida e de sua casa”. Imaginem
só!
Deus,
criador e todo poderoso, responsável por tudo! Como dizemos aqui no Brasil.
É
só ir festejar com a galera!
Fiz
essa mensagem como as demais, sozinho, correndo na praia ou nas ruas, e sempre
aprendi que quando Deus quer falar contigo, ou te transformar num líder, mesmo
que não seja em cima de um púlpito, Ele te isola por uns tempos, como o fez com
|Paulo, |Moisés e muitos outros. Não sei bem o que significa ser líder, porque
esta frase é repetitiva no mundo secular, porém, aprendi que liderança não são
títulos, ou fama, ou você estar sobressaindo-se num palco ou à frente de algo,
e sim, quando as pessoas te seguem, e você faz falta quando não vai, ou sai do
local, seja qual for.
2
Corintos 1, é a melhor maneira de descrever os
porquês de tribulações, o meio destas e seu fim, como Paulo indo preso para
Roma, num navio com capitão incrédulo.
E
daí se alguém é incrédulo quando você fala algo de Deus?
Paulo
alertou sobre a viagem, e como os profetas não tem mais espaço no mundo gospel,
salvem-se quem puder, ou ouça sozinho a Deus, que é o melhor, mas, e a
preguiça?
Os
verdadeiros profetas, não querem mais jogar num time de dez jogadores, que nem
sabem o que é uma bola, e viver perdendo, ou se machucando como muito aconteceu
comigo, e ainda ver “os pernas de pau”, ganhando grana para chutar a grama!
Melhor ficar na arquibancada!
A
Tempestade chegou a um ponto que todos, até de suas vidasse desesperaram, e
tiveram que jogar comidas e bebidas e até coisas tidas como valiosas no mar.
Tem
muitas coisas de igrejas, e de nossas posses e idolatria, onde até atrapalham a
caminhada, que temos que lançar fora na tempestade.
Tem
pessoas, que nos seguem, ou ficam na nossa aba, ou aba das igrejas, que na
tempestade, fogem igual baratas, quando se acende a luz. Bom para nós!
Triagem
divina!
Tem
até pecados que temos que deixar para seguirmos para fora da tempestade.
E
Paulo disse: Que as tribulações, foram acima do que eles podiam suportar.
Ou seja, aflições não tem limites, e sim tentações, que são coisas da carne.
Não confundamos as duas coisas.
E
qual o intuito daquelas grandes tribulações? Para que não confiássemos em nós mesmos (nosso ego ou nosso braço
forte ou nossa soberba ou nossas experiências de duzentos anos num palco, ou
vaidade boba mesmo), e sim naquele que ressuscita até os mortos.
Paulo
poderia ter dito: Cada um por si, e se joguem ao mar, para ver se algum de
vocês não morrem! Fui!
Pelo
Espírito profético, disse especificamente para aquela situação:
Todos
vão escapar!
Qual
o fim da história de todos?
Todas
as histórias, o povo passou e venceu, e se viu líderes serem reconhecidos pelo
povo, e por Deus principalmente.
Paulo
ficou até sendo idolatrado pelo cacique da ilha, e todos ficaram por bom tempo,
como disse a Palavra, por ter curado o filho do chefe da tribo.
Ninguém
morreu ou adoeceu no naufrágio terrível, e que parecia que não iria ter fim.
Tudo
tem fim, porém, o tempo de Deus é um, mas nosso passo de fé faz com que as
coisas funcionem bem melhor, e não seja procrastinado a bênção de Deus.
Travessias,
não significam, a pessoa andar e depois sentar, porque a vida com Deus, não
para nunca de andar. Sentar e se fingir de morto, tubarões da vida e dos mares
vão começar a nos cercar. Cara de paisagem, também não funciona, assim como
milhares de justificativas até plausíveis, mas que Deus não está no negócio. E
parar de culpar o diabo, que já até se internou numa clínica psiquiátrica, para
tratar complexo de culpas, que ele sempre leva nas costas.
Ele
produz as tempestades, mas depois vai embora para o Caribe, tomar Sol com
Marguerite, e fica torcendo para que dê certo sua tática idiota.
Deus,
depois que passamos por aflições, sempre nos dá muito mais do que lançamos ao
mar ou achamos que perdemos na vida.
Muito
mais, Abundantemente, além do que pedimos ou pensamos na vida.
Maranata
Ricardo Rezende
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