Estamos nos últimos
trinta anos tão cheios de Igrejas, pregadores, ministros e obreiros e cantores
e fazedores de atividades gospels, porém tão pobres e tão pouco conhecedores de
Deus verdadeiramente. Tudo ocorre na Igreja e na vida de crentes, que há sempre
uma explicação terrena ou usando um verso da Bíblia para justificar.
Milhões de pessoas
que se acham capazes de falar de Deus, de orar por cura, de orar por empregos,
de fazer ordenanças, de ganhar dinheiro à custa do Nome de Jesus, mas sem
conhecer praticamente de Deus ainda.
Poucos têm senso de autocríticas
quando a coisa vai mal, acaba, fali e sempre culpamos alguém e todos aceitam.
Raramente, um homem que fala de Deus e se diz servo de Deus assume a responsabilidade
pela falta de comprometimento com Deus, com a família, na Igreja, no trabalho,
nos estudos e na vida em geral. Mudanças doem e são necessárias.
A grande verdade nos
nossos dias maus religiosos é que os pastos estão rasos e acabam logo e as
ovelhas morrendo. Ou então, um pastor ou amigo as leva para outros pastos para
não morrerem de fome e de sede da Palavra.
As separações que
ocorrem no nosso meio, inclusive nos púlpitos são a falta de comprometimento
com o casamento. Casamento não são dinheiro e comida na mesa. Isto, o ímpio faz
melhor do que nós, crentes.
Ministérios, não são
ternos e nomes de pastor e evangelista e missionário e despejar qualquer coisa
sobre o povo dizendo que “Deus falou”.
Chegar a uma TV,
Internet, escrever livros, fazer CDs, aparecer no Youtube ou Facebook não
significa ministério comprometido com Deus, mas bem mais fama, grana e muita
vaidade.
Onde entra vaidade e
a soberba, o Espírito Santo de Deus se afasta e nada mais acontece a não serem
dogmas, palavras aos gritos, ensinos de homens e ordenanças chatas e que não
produzem frutos algum para a eternidade.
Tudo isto é vinho
velho, ou ainda vinho novo em pessoa e religião velha e ultrapassada.
Na última Ceia de
Jesus com os discípulos, Ele disse: “Tomai e bebei. Isto é o meu sangue da Nova
Aliança”. Jesus estava prestes a morrer na Cruz por nós, cumprindo toda a Lei e
os Profetas.
Aquele cálice nos
dava vida e saúde e ministérios vindos de Jesus para a edificação da Igreja
Dele e não para edificação do bolso de muitos.
Jesus afirmou em
João, que: “Eu Sou a videira verdadeira”.
Não disse que ele era
o vinho, mas a árvore que dá uva.
Quando sabemos como é
feito um bom vinho, verificamos como somos ignorantes a respeito das coisas
espirituais em Cristo.
Jesus, antes da Ceia
antevia o Seu sacrifício e pisaduras feitas pelos homens para no futuro
bebermos de um vinho excelente. O da Nova Aliança.
“Pelas Suas Pisaduras
fomos sarados”.
Vinho passa por
processos de a uva ser amassada com os pés de homens, fermentada pelo Sol por
várias vezes e depois envelhecido em odres, que eram peles de animais.
O vinho continuava
fermentando até o odre ficar bem estufado e pronto.
Se alguém colocasse
um vinho novo neste odre velho, o odre se arrebentava e o vinho era perdido.
Portanto, vinho novo só em odres novos.
Vinho é sinônimo de
alegria, do Espírito Santo e de unção dos dons espirituais, que não podem ser
colocados em odres (espíritos) de homens velhos de alma e de religião, e tanto
o vinho (a unção), quanto à pessoa (o odre) sofriam perdas na vida.
A unção se perdia e a
vida era prejudicada, como vemos muitos neste mundo gospel.
Liga-se algumas vezes
a unção e o chamado a parte burocrática de uma Igreja, mas poucos sabem que
existe o dom de governo, que é para isto. Pastor e outros ministérios como
faziam Jesus e Paulo, não são para serem administradores e tesoureiros, mas que
se preocupem ou se ocupem nas coisas de Deus para poder passar aos outros e
fazer discípulos “de Jesus”. Discípulo ou seguidor de ministros é idolatria e
sempre acaba mal. Cai o homem, então cai todo mundo. E Jesus nunca ordenou
seguir homens.
Eu Sou o Caminho,
disse Ele.
Na Antiga Aliança,
Deus usava alguns métodos onde o homem entrava com sua parte nos milagres, como
Moisés, a madeira que fez o machado flutuar, Sansão e seus poderes pelo cabelo,
a serpente feita para curar no deserto, entre outros.
Isto era o vinho
velho, que em nossos costumes sempre é melhor, pois é mais envelhecido e tem
mais sabor. Como tudo de Deus é diferente e com Jesus as coisas antigas foram
cumpridas por Ele na Cruz, até o vinho novo de Caná da Galiléia era melhor do
que o velho. E finaliza dizendo o povo: “Ninguém que bebendo do vinho novo diz
que o velho é melhor”.
O vinho da Nova
Aliança é sempre melhor e independe do homem agora para o milagre ocorrer nas
nossas vidas, pois basta a fé e a Graça.
O Espírito Santo
sempre nos dá uma direção para tomarmos, mas a escolha é nossa, e a bênção vem
conforme nossa obediência. Se não orarmos, jejuarmos, lermos e meditarmos na
Palavra de Deus, nosso ministério será bem fraco.
Se a pessoa que Deus
ordena estudar, trabalhar e fizer algo com esforços e a pessoa não quer, a
bênção virá, mas será limitado ao passo que o homem quis ou não dar.
Milagre, hoje, não
depende de homens em nenhum momento. Ou seja, de sua mão ou contribuição, mas
somente da fé e da paciência, que tem a sua obra perfeita no homem.
Jesus é o Autor e
Consumador da nossa fé. Ele inicia o processo e acaba quando tudo é realizado.
Mãos de homens podem e vão atrapalhar e até destruir Planos de Deus.
Vinho também
significa dons de Jesus e do Espírito Santo.
Dons naturais são
aqueles que Deus dá as pessoas quando nascem ou aprendem na escola secular para
elas sobreviverem no mundo.
Ninguém acha que pode
levá-los para serem usados na Obra de Deus.
Muitos ordenam
pessoas por seus dons naturais e nossa Igreja vive este momento de confusão e
de poucos frutos por esta causa. Tem amizades, parentescos, nepotismo, e muito
engano de ministérios na verdade.
I Cor. 1, diz que
Deus escolheu os que não são para confundir os que são.
Antes eras militares
e gente da alta do serviço público. Falhou.
Agora é empresário e
políticos e psicólogos e pessoas bem falantes e carismáticas. Falhou.
Quem sabe o que virá
depois?
Não que estas pessoas
não possam ser escolhidas por Deus, mas Ele não dá dons aos homens por
pistolão, parentesco, amizade, posição de liderança no mundo, bem falantes,
altamente didáticos, pós graduados, belos e jovens.
Col.2:14-15, Paulo
diz que Jesus tomou nossas dívidas e ordenanças, que eram contra nós e que nos
eram prejudiciais e as cravou na Cruz, triunfando (passado) sobre principados e
potestades. Ordenanças da Lei são prejudiciais a nós que vivemos pela Graça e
não somos mais Pecadores, mas santos em Jesus.
No verso 23, Paulo
diz que estas coisas da Lei são para Culto de si mesmas, de rigor ascético
(chicotear e maltratar o corpo) e de pessoas enfatuadas (soberbas) e sem valor
algum contra a sensualidade.
Tudo para
auto-satisfação do homem e seus complexos e para ganhar fama, reconhecimento
(dos Poucos Poderes; uma Síndrome) e ganhar a vida com dinheiro público e
santo, e para pregação do Evangelho sem aviões, navios, carrões, mansões,
salários altos, cachês por shows fraquíssimos e emocionantes.
Quando Jesus fez
milagres na terra, o homem não colocou a sua mão em nada.
Ele sempre perguntava
se a pessoa crê ou quer o milagre.
Aquela pedra que
aprendemos séculos que era a parte do homem, nada mais era do que um “Jesus”
pedra, rocha, que são nossas religiões, campanhas, barganhas, desejos,
costumes, tradições, fábulas de velhas, sonhos, filosofias, legalismos que os
homens colocaram na porta do túmulo e ainda o enfaixaram.
Leiam tudo sobre
Lázaro e sua ressurreição.
Jesus ordenou retirar
a pedra que os homens colocaram e tirarem a faixa, que os homens colocaram em
Lázaro.
Nós colocamos faixas
e pedras, como se fosse algo para ajudinha a Deus ou conforme nossos costumes e
pregações que ouvimos e Jesus ainda tem que mandar desfazer o que Ele mesmo não
ordenou fazer para o milagre ocorrer.
Ele disse: ”Ainda bem
que não estava aqui quando Lázaro estava doente para vocês crerem”. Tudo que
Jesus faz ou demora é por causa da nossa fé.
Esse vinho novo dado
por Jesus a Igreja é difícil de ser compreendido por nós, que ainda somos por
demais religiosos e idolatramos e até vamos (eu nunca!) atrás de pregadores,
pastores, apóstolos, profetas para eles resolverem nossos problemas.
A maioria, mediante,
não a fé, mas a grana. Idolatria pura de homens que nada são.
Já tomaram um vinho
maravilhoso misturado com outras bebidas ou adoçado por homens? Uma porcaria.
Temos tomado há anos,
uma sangria, que não faz distinção se for de vinho caríssimo e maravilhoso ou
se for misturado com aquele que custa um dólar o garrafão.
Por quê? Uma dica e
uma coisa a ser estudada.
Mão de homens,
ensinos e pregações de homens, seminários de homens, congressos de homens,
Igrejas de homens, interesses de homens, vaidade de homens, soberba e avareza
de homens, comodismo de homens, desobediência de homens.
Tudo é por nossa
causa, exclusivamente, e particularmente os que têm nome de ministros,
obreiros, professores, missionários, escritores, evangelistas, crentes.
Poucos gastam seu
tempo meditando na Palavra de Deus antes de passarem algo para o povo,
dançando, fazendo graça, rebolando, cantando e pregando.
O que existe nas Igrejas
era o mesmo que havia no deserto com os israelitas por quarenta anos:
Mortes, doenças,
desgraças, falências, quebras, depressões, separações, e tudo mais que
deveríamos já ter um antídoto da Obra da Cruz de Jesus.
Se vivermos iguais ou
aquém das pessoas do mundo e que nada querem com Deus, qual a vantagem de
sermos crentes e servirmos a Deus?
Jesus em nós veio
para resolver ou para piorar nossas vidas nesta terra?
Somos abençoados ou
malditos? Ter dinheiro nada significa, mas sim ser próspero em tudo, como
Filhos de Deus.
Observem o fim das
pessoas e sigam a fé de seus guias, como diz a Palavra:
Heb. 13:7 – “Lembrai-vos
dos vossos guias, os quais vos pregaram ( passado do verbo) a Palavra de Deus
(não somente nos púlpitos, mas em qualquer lugar, Internet, livros, TVs);e,
considerando atentamente (estejam atentos) o FIM da sua vida, imitai a fé que
tiveram”.
Vejam quais as
conseqüências de suas vidas e se batem com suas pregações após fim de suas
vidas. Chega de bater palmas e imitar e idolatrar pessoas passageiramente, como
se faz com cantores e artistas que estão no ápice da mídia.
Entenderam?
Maranata
Ricardo Rezende
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