Já pensaram nisto
algum dia? Se havia na terra a presença de Deus poderoso, invisível e que fazia
maravilhas no mundo, porque Deus mandou Jesus?
A minha grande
preocupação com relação a evangelizar alguém é depois enviá-lo para uma Igreja.
Tenho certo medo da pessoa se tornar um prosélito, religioso e viver uma vida
chata e cheia de culpas por causa das pregações gritadas e até com ofensas e
acusações dos ditos pregadores da Palavra de Deus.
Ou dependente e
viciado em morfinas espirituais, que no próximo artigo eu vou explicar melhor.
Havia Deus e
maravilhas, mas não se tinha alguém que remisse os nossos pecados de vez e
vivesse uma vida pura e perfeita para aplacar a ira de Deus sobre os pecados e
a culpa dos homens. E também, um paradigma para nós, pois Deus é algo supremo e
nunca andou sobre a terra.
Jesus não era um ET
ou homem lindíssimo que emitia luz neon de si mesmo, mas um homem até feio
(Is.53) e comum, que fazia tudo quanto nós fazemos hoje na vida.
Ria, brincava, falava
sério, cantava, comia, ia ao banheiro, tomava banho, e tinha desejos de ter
família, filhos e tudo o que nós gostamos. Tinha traumas de ter sido
responsável pela morte de milhares de crianças por sua causa. Era trabalhador e
foi arrimo de família até começar seu ministério na terra deixando bem de vida,
sua mãe e irmãos mais novos.
Se estes comerciantes
da fé de hoje em dia ganhar dinheiro para falar de Deus e alguns ficam
milionários da fé, imaginem quanto Jesus teria que receber nos seus três anos
de pregação e ensino da Palavra? E Paulo deveria ser um dos homens mais ricos
do mundo. E trabalhava para não ser pesado à Igreja, mas isto poucos imitam.
Poucos querem ir “aos
bons”, como nós falávamos uns para os outros numa discussão.
Se Jesus não viesse
teríamos que agüentar sacerdotes fazerem sacrifícios pelos nossos pecados e
pelos seus próprios e nos sairiam bem mais caro.
Comprar bodes,
ovelhas, touros e pombas seriam um comércio a mais dos sacerdotes para vender
ao povo. Fora as ofertas.
Jesus chicoteou os
vendilhões do templo, como tem feito em nossos dias e muitos nem sabem ou
ocultam as desgraças, pelo simples fato Dele ser a Oferta de Deus eterna e
completa e os mercenários estavam vendendo no “pátio dos gentios, que seríamos
no futuro, nós; pombinhas e outros animais para sacrifício. A Graça estava ali
em pessoa, mas o povo queria e amava a Lei, e Jesus estava cumprindo-a
cabalmente.
A lei faz milhões de
pessoas doentes, pois ela acusa e condena-as por toda a vida religiosa. Muitos
estão nos sanatórios e outros nos consultórios psiquiátricos tomando “tarja
preta” para suas culpas. E tentando a cada instante se justificarem para si
mesmos e para Deus de seus erros.
Da Graça tendes caído,
como disse Paulo é o que mais comum acontece em nossos dias maus.
Se um convidado, já
com a semente brotando no seu coração, semeada por um homem ou mulher que
venceu a timidez e a acomodação pregou-lhes um dia na vida, entrar na maioria
das Igrejas e ver um envelope com palavras de maldições e de devorador
impressas ali, a primeira reação de quem raciocina é que um dia aquilo pode
acontecer com ela se ao menos se esquecer do dízimo e das ofertas.
E quem não passou por
isto um dia na vida? A pessoa não pode dar o dízimo e ofertas, que devem ser
dadas com alegria, e ocorrer um imprevisto na vida, logo o diabo vai à mente e
diz: ”Você não deu o dízimo”. E a vida vira um jugo de escravidão e tudo de
ruim que possa vir ocorrer na vida de um crente, ele pensa que é por causa
daquele dia em que não pode dar dízimos e ofertas, pois está bem claro no
envelope.
É um laço do inimigo
para a pessoa nunca mais se arrepender de seus pecados e erros, pois a culpa
sempre é do dízimo. Dê até a casa se Deus falar contigo, mas culpa e condenação
e jugo é do diabo, mesmo partindo dos púlpitos e geralmente de quem vive pela
“sua fé” e seu suor do rosto. “Seu” é você e eu mesmo.
Se alguém prega
dízimos e ofertas para bênção ou maldição se a pessoa não der ou se esquecer ou
ficar desempregada ou der do líquido do salário e de todos os benefícios
médicos, alimentares, gorjetas entre outras ou fora da “caixa dois” da empresa,
então esta pessoa vai ter que arcar com as conseqüências em viver pela Lei.
Não aceite nunca
acusações de “especiais”, e muito menos da sua carne e mente, pois elas vêm do
fundo do Inferno para entristecer tua vida e te fazer viver na acusação da Lei.
Nunca vi um homem saudável vivendo pela Lei e por religiosidade.
A Lei é pesada, o
ministério Levita é um atraso na vida de um crente, a Antiga Aliança somente
causa dores, maldições, doenças, acusações e não resolve a vida do crente.
Tudo acima é para
auto-satisfação do homem, remuneração do homem, glorificação do homem, vaidade
humana, doenças e até morte do homem.
Dê sempre, contribua,
oferte, doe se Deus mandar até sua casa, mas sem esperar retorno, pois é
barganha e cobiça religiosa.
Paulo diz que é
fermento, que leveda toda a massa. Cresce, incha, fica parecendo grande, mas é
Fermento puro. O pão verdadeiro era comido sem fermento.
Fermento é a Lei, que
incha e parece estar cheio de vento.
Toda a Lei se resume
num só mandamento, diz a Palavra:
“Amarás ao teu
próximo como a ti mesmo”.
Lei, você faz e
recebe, não faz e não recebe. Ou, vice-versa.
Na Graça, Deus te dá
sem você merecer nada.
Um cego, paraplégico,
doente mental que se convertem, mas não podem fazer nada de graça e de palco e
de platéia e de barganha com Deus. Como Deus irá tratá-los?
Com raiva, com a Lei
ou com Amor?
Como a Igreja de
Laodicéa que somos temos todas as anomalias espirituais que um corpo pode ter e
ainda pensamos que somos ricos e poderosos e não necessitamos de nada.
Homens que pregam e
vivem pela Lei não tem poder algum em suas vidas a não ser falar e falar e
falar a respeito de um “deus” que não é o da Bíblia e que largou o homem na
terra a sua própria sorte e médicos e bolsas famílias.
Quantos sinais,
milagres, prodígios, maravilhas vocês têm visto e vivido dentro de cultos de
Igrejas evangélicas nos últimos vinte anos? Quase zero, com milhares de orações
por enfermos e desempregados, que não passam do teto do templo?
Vidas tortas e
querendo por grana e fama consertarem a vida dos outros.
“Médico, cura-te a ti
mesmo!” Jesus falando.
O povão continua
satisfeito com tudo? Menos o povo de Deus.
O que mais permanece
são as gritarias, as expulsões de capetas que voltam na semana seguinte e a
busca de um dinheiro qualquer para pagar suas apresentações nos palcos
iluminados das Igrejas. Onde estará Deus? Onde se escondeu o Rei dos Reis?
“Mas, a todos quanto
O receberam deu-lhes o Poder (Poder para curar, libertar, pregar, fazer
milagres, expulsar demônios sem volta) de serem Filhos de Deus”. João 1.
É tragicômico, como
emprenharam o povo de Deus dizendo que este poderzinho foi dado a alguns homens
com carteira de ordens de ministros evangélicos.
Grande parte, eu digo
sem errar, pois já me vi fazendo isto e corri de volta.
Fuga de suas vidas,
fugas de suas mentes, fuga de suas casas, fuga de seus filhos e mulher para
ficarem dentro de templos fazendo coisas e reuniões, que nada resolvem em
termos de eficácia para o povo de Deus e para suas próprias vidas.
Fuga da Cruz e
deixando tudo nas mãos de alguém. Particularmente da mulher.
Igrejas e ministérios
passaram a ser excelentes passatempos e hobbies para grande maioria dos crentes
e ministros. Quando não é o trabalho e depois substitui por templos.
É só olhar para a
geração seguinte destes, pois serão salvos, mas poucos são os obreiros de Deus.
“De pais, de tios, de
amigos, de gritos, da Lei e dos shows serão muitos”.
Creio que será a
última geração, pois Deus não suporta mais tanta coisa que não está na Sua
Palavra e nem Ele mandou fazer. São deuses de homens. Nunca tem tempo para Deus
e nem para a sua primeira Igreja. Sua família.
Se Jesus te deu a
Salvação de Graça, que vale mais que o mundo inteiro, como não nos dará com Ele
também todas as coisas sem barganhar?
Rom.8:31-32 – “ Que
diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele
que nem mesmo a Seu Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos
dará também com Ele todas estas coisas?”
Maranata Ricardo
Rezende, Evangelista
*Na realidade minha,
eu gosto mesmo do meu nome puro e sem título.
Podem me chamar de
Ricardo.
Não importa se tenho
nome de Evangelista, Pastor, Profeta, Apóstolo, Mestre, Bispo ou Cardeal, pois
nome não dá mais sabedoria, conhecimento de Deus, unção para pregar, unção para
curar, unção para expulsar demônios, unção para batizar, unção para nada.
Creio que existem
homens e mulheres de Deus que conhecem mais a Bíblia e são mais separados e
santos do que eu. Então, jogue este conceito fora, pois temos diferentes dons e
ministérios, mas não somos melhores do que ninguém por isto.
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