Irmãos; eu me lembro
bem de uma linda música que fala sobre ser mais grato a Jesus:
“Mais consagrado, Ó
faz-me Senhor. Mais humilhado e cheio de amor, faz-se mais grato a ti...”
Gratidão é algo que
vivi em minha vida, pois em que pese toda perseguição e rejeição por tentar ser
um bom convertido, sempre busquei ser grato chefes, pastores e colegas que eu
de certa maneira trabalhei e convivi.
Toda a vez que eu
saía de um órgão ou Igreja ou local, eu agradecia ao mandante ou ao chefe ou ao
Pastor porque nada que aconteceu comigo, ou de bom ou de aparente mal veio de
homens, mas de Deus para meu bem, sustento e crescimento na vida.
Receber dinheiro para
qualquer serviço na Igreja, para fazer Imposto de Renda para colegas durante
mais de trinta anos ou ajudar alguém, para mim era até insulto contra Deus.
Por outro lado,
presenciei a ira de Deus sobre todos os que tentaram me prejudicar de alguma
forma sem eu reagir por minhas forças.
Se nós fazemos isto com nossos filhos terrenos, imaginem a ira de Deus
sobre quem toca na “Menina de Seus Olhos”?
Nós, os crentes.
A mágoa ou raiva de
minha parte não passava de alguns minutos até o esquecimento, mas Deus nunca
esqueceu e como Ele é Amor, Ele também tem ira.
A Palavra de Deus tem
vários versículos, tanto na Lei quanto na Graça.
Uma Pastora amiga me
disse isto há pouco tempo, que Deus tinha falado com ela.
Falta gratidão nas
Igrejas.
Verdadeiramente, a
multidão e os líderes quase em sua maioria deste mundo capitalista e humanista
religioso, aprenderam com alguém, que não Deus, a somente se aproximarem do
Senhor para ganhar coisas ou fazer trocas, pois ouviram isto durante décadas a
fio.
Como o povo está
doente, depressivo, sem emprego, sem casamento, o divórcio se fez algo natural
e as famílias estão se desfazendo nas Igrejas e na Sociedade.
Os tais pregadores já
estão cansando a todos porque são muitos anos de negócios com Deus e falta a
Revelação da Palavra de Deus para ensinar ao povo o Caminho que deve andar.
Ainda existem homens
e mulheres, se bem que raras, que Deus dá revelação a estes, pois são gratos a
Deus por tudo que passam e que Jesus fez por estes na Cruz do Calvário. São os
“7.000 profetas que não dobraram os joelhos a Baal”.
Baal pode qualquer
coisa ou pessoas que nós escolhermos para “deus” na vida. Ou seja. Nada.
“7.000 é um número
fictício”, mas denota poucos numa multidão de pessoas, em que muitos se
apressam para o Juízo de Deus ou para terem uma grande decepção na hora H de
serem julgados por seus atos e pecados contra a Palavra e contra o próprio
Senhor e contra o povo, que paga muito bem para ouvir abobrinhas e firulas nos
púlpitos.
Temos necessidade
demais de ensinos reveladores da Palavra de Deus através dos cinco Ministérios
levantados por Deus para edificação do Corpo de Cristo.
Ao contrário do que
se pensa, quando se erguem Igrejas para milhares de membros; e a pregação é
superficial e rasteira; o templo enche de pessoas, mas existem muitos crentes
que estão atrás de comida espiritual e Deus vai fazer o que lhe aprouver, pois
do jeito que está não pode mais ficar.
Homens de Deus
necessitam perderem tempo, dinheiro, prazeres, fama, sofismas, religiosidade,
porém ganharem caráter e se dedicarem a estudar e meditar na Palavra de Deus
senão morre o de cima e os de baixo, como nós vemos há mais de quarenta anos
pelo mundo capitalista gospel.
No episódio da pesca
maravilhosa dos discípulos que foram pescar e “chutaram o balde” ou “largaram a
fé em Cristo”, após Jesus ter subido, o povo destes nossos tempos têm jogado
redes para o lado dos famosos “pescadores de almas”, e não pegam nem lambaris
ou peixinhos pequenos. É pesca humana e a maioria cobrada bem alta.
A “pesca improvável”
e que Jesus quer fazer aos cristãos é para o outro lado, onde é quase
impossível se imaginar ter peixes ou bênçãos.
Pedro disse: “Vou
pescar”, ou seja, vou voltar a minha vidinha antiga e todos foram atrás.
Pedro representa um
líder de nossos tempos, que pouco se importa com as coisas de Deus, mas já tem
experiência na área da pesca e voltam à religião gospel.
A desilusão do povo é
bem grande e dos que se consideram líderes também, pois não mais conseguem
agradar ao povo com qualquer coisa pregada ou cantada ou gritada.
Pedro e os discípulos
voltaram a fazer tudo igualzinho ao que faziam “sem Jesus”.
Igreja morna de
Laodicéa e que não deseja mudar nada, mas Deus vai operar com certeza.
Ao chegarem à praia,
todos os discípulos viram pelo banquete que era Jesus e que este não precisou
da “pesca maravilhosa” deles para fazer um farto lanche para todos.
Ele provê se nós
confiarmos no Senhor, as coisas sem nós pescarmos nada com nossos métodos
humanos e capitalistas. E de modos improváveis a nossa maneira de ver e viver.
Ninguém pode amar a
Deus se este Amor não lhe for dado do Alto. Ninguém.
Aprender a amar exige
frustrações, traições, rejeições, perseguições, provações para o Amor de Deus
se aperfeiçoar em nós. Quem
quer? Quase ninguém.
Como o povo e as
lideranças reclamam de qualquer “olhada” ou “crítica” ou “perseguiçãozinha” que
se levanta contra eles.
Imaginem, se
ameaçarem prender alguns destes?
Não ia ficar nenhuma
para contar a história!
Queremos facilidades
e futilidades evangélicas.
João 3:27 – João
respondeu e disse: ”O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dado
do Céu”. Coisa alguma é nada mesmo.
As duas primeiras
vezes que Jesus perguntou a Pedro se ele o amava, era com a Palavra Ágape (amor
de Deus), mas Pedro dizia que tinha Fileo, amizade a Ele.
Na terceira, a
pergunta foi se tinha Fileo por Ele e Pedro disse que Jesus sabia que sim.
Jesus ficou
satisfeito e mandou apascentar Suas ovelhas.
Pastor e nem
Ministros não têm ovelhas alguma, mas todas são de Jesus.
Por isto que a
maioria se desvia dos Caminhos, por serem de homens interesseiros e que gostam
é da gordura e da lã cara delas.
Pedro era um dos mais
broncos da turma, mas foi o mais grato a Jesus e o seguiu incondicionalmente
sem reclamar e ter medo da morte e do sofrimento.
Sofrer por amor a
Cristo é quase uma heresia para os “grandões” do Euvangelho gospel mundial e
maligno que se prega a tempos no mundo.
Enfim, não posso
avaliar o sentimento dos outros pelo meu, mas creio que as pessoas que
freqüentam um templo de uma Igreja, não dão dízimos e ofertas somente para
“abertura de portas de emprego e piriripororó”.
Muito menos, por
causa de ar-condicionado, bancos confortáveis ou som maravilhoso com cantores
maviosos.
O povo deseja ver
resultados em ensinos e Palavra e Revelações de Deus para suas vidas. O povo
realmente de Deus já se cansou de tantos eventos, congressos, simpósios,
seminários, shows, musicais, teatros, apelos para Salvação em Cultos Evangelísticos
pela milésima vez nos dias de semana e aos Domingos.
Quem é Pastor ou
Ministro do Evangelho, se quiser, pode ter a sua disposição, Rios de Águas
Vivas e Revelação da Palavra de Deus para si e para todos, mas dá trabalho e
requer tempo de meditação e pesquisa e oração em cima da Palavra de Deus.
Igual aos nossos
líderes e governos seculares:
“Se o povo quer pão e
circo, então os dê que ficarão contentes conosco”.
Os mercenários e que
falam de “deus” ao povo e muitos enriquecem ou vivem à custa do povo, não estão
nem aí para as ovelhas, a não ser que paguem por isto.
Graças a Deus existem
as exceções. Caso contrário, o povo estaria extinto de vez e as seitas e
religiões avançariam a cada dia mais, enganando e sendo enganada por homens
também religiosos e sem gratidão a Deus alguma na vida.
A vida diabólica e
mundana religiosa nestes trinta ou quarenta anos de prostituição espiritual da
maior parte da liderança é a seguinte:
“Grana, fama, mulher,
mansões, carrões, aviões, vida fácil, viagens financiadas pelo povão, roupas de
marca, pornografia, comilança, divórcios, política, poder secular, corrupção,
roubo do Tesouro do Senhor (Mal.3) e vida mole com algumas bebidas de vez em
quando e por fim, adrenalina com mensagens fúteis para os outros”.
Como então, Jesus vai
passar por provações e tentações e perseguições se eles estão já fazendo a
vontade do inimigo? Diabo vai dar Cruz para seus compadres?
Com o tempo de
frustrações e decepções e fome da Palavra, alguns se aventuram a serem
proativos com Deus e não somente reativos a coisas e homens que nem sabem por
que vivem e porque pregam aquilo.
“Sejamos nós também,
um obreiro, que maneja bem a Palavra, e principalmente, não tem do que se
envergonhar”.
Vergonha ou falta
dela é aquilo que falta nas mensagens de templos, templinhos e templões.
Consciências
cauterizadas pelo pecado e pela religião e pelo dinheiro e pelo poder nunca
trarão vergonha para ninguém. Quando se perde a vergonha por estas coisas, Deus
não consegue mais atuar com o Seu Espírito Santo.
O furacão Sandy é uma
prova que Deus tem querido atuar na Sociedade americana e mundial, mas a
maioria do povo gospel não está nem aí para a gratidão a Deus e a sua vida
espiritual.
É um alerta geral.
Maranata Ricardo
Rezende, Evangelista
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