Considero o nome Maria, um dos mais lindos nomes de mulher
que existem. Nem precisa colocar outros nomes para compor este nome. Significa
“mulher que ocupa o primeiro lugar”.
Quando se fala em Maria, mãe de Jesus, homem, dentro de
Igrejas evangélicas, cria-se um verdadeiro tabu, e logo, dizem: “Tá amarrado!
Mariolatria. Idolatria. É Catolicismo Romano. Entre outras bobagens.
Mas a Palavra
descreve-a, como agraciada do Senhor e escolhida entre milhares para trazer o
Salvador Jesus ao mundo. E será que foi à toa, ou uma escolha aleatória sem
Deus ver quem era Maria, no seu íntimo e no seu caráter cristão?
Maria era uma menina,
pura e que devia ser uma sonhadora, como todas as meninas normais de sua época,
em se casar e ter uma família.
Se ela foi linda ou
feia, a Palavra não diz, e isso pouco importa para Deus ou para nós, a não ser
para os valores do mundo ocidental e particularmente, nesses dias, onde a
beleza conta mais do que o caráter de alguém para conseguir algo ou crescer na
vida profissional, artístico e relativo a relacionamentos. Porque não sucesso
na vida?
E estamos desse
jeito.
Sociedade Ocidental,
e quase todo o mundo, envolto em prostituição e pornografia.
Isaías 53, diz que
Jesus “não tinha beleza nem formosura, para que o desejássemos”.
Quem sabe, se os genes
Dele, não puxaram a Maria, que foi a única coisa da raça humana, que participou
da sua gestação. A barriga e o sangue de Maria e suas características pessoais
e genéticas.
Imaginem uma menina
por se casar com um homem de mais idade do que ela, e receber uma notícia de um
anjo, de que, de seu ventre nasceria o Salvador do Mundo, o Filho de Deus?
Quem sabe, ela já
saberia que pela idade do marido, ficaria viúva cedo, como realmente ocorreu.
Mas, assim mesmo fez a vontade de Deus.
Só poderia ser um
homem maduro, para aguentar a barra pesada, como José.
José a deixou para
resguardar a reputação de Maria, que teria que ser virgem antes de se casar,
mas já estava grávida.
Qual o homem destes
nossos tempos faria isto, ou ainda, acreditaria numa destas histórias? José não
queria também que Maria fosse apedrejada, como era costume da Lei.
Está claro que Maria
não continuou virgem depois de Jesus nascer, a não ser que tenha feito uma
cesariana. Numa manjedoura, Jesus veio mesmo é de parto normal.
Mas, Maria sabia que
essa história de ser fertilizada pelo Espírito Santo, era uma coisa nova, e
poucos ou ninguém iria crer. Nem mesmo seu futuro marido, José.
E na Lei de Moisés,
fornicação era pecado grave e digno de morte, se o marido descobrisse depois do
casamento.
Era a única razão,
pela qual um homem poderia deixar a sua mulher, se descobrisse que ela não era
mais virgem.
Aliás, esse pecado,
que nem dentro de Igrejas Cristãs mais se considera pecado, mas destrói lares e
casamentos, a toda hora.
Malaquias diz que
“Deus odeia o divórcio”, porém este é tão comum de uns trinta anos para cá no
Brasil.
O feminismo, ao invés
de melhorar o mundo e os relacionamentos, piorou e muito ele.
Nem mulher, nem
homem, no seu mais profundo íntimo, gostariam de se casar com alguém que já
teve relações sexuais com outras pessoas.
O que há, é muito
cinismo e modernismo, que oculta muitas coisas no íntimo de cada pessoa, crente
ou não, e que por vergonha, não é exposta hoje em dia.
Só o verdadeiro amor,
pode superar estes traumas e insatisfações pessoais no casal.
Quando a pessoa nasce
de novo, ela se torna virgem e pura novamente, pela lavagem do Espírito, como
diz a Palavra.
Para José e tomando
para nós também, o importante não era ser o primeiro, mas o último (a), que
Deus escolheu para si, e a pessoa também aprovou a boa e agradável vontade de
Deus.
E quanto ao caráter do homem que Deus preparou para Maria?
José, quando soube da
gravidez, para não prejudicá-la, deixou-a por tempos, até que um anjo o
convenceu da verdade.
Ele não a acusou ou
espalhou para todos, nem ao menos ficou revoltado com Maria. Imaginem o
sofrimento desse homem, deixando uma menina que amava muito, por causa de uma
suposta fornicação.
O seu intento era no
fundo, preservá-la. E pior, que ele não tinha a solução do problema, que iria
nascer e estourar; mais dia, menos dia.
Deus sempre sabe quem
escolhe, mas a pessoa pode “roer a corda”.
Como Deus conhece o
passado, presente e futuro, Ele sabia de antemão, quem estava separando para
serem pais de Seu Filho Unigênito.
Em Deus, tudo é
planejado com perfeição, antes da fundação do mundo, mas existem muitas coisas
no mundo espiritual que Deus não tem nada a ver com o caso. Ele pode abençoar,
mas a Sua Escolha tem a sua Presciência de quem está elegendo.
Agora, que diremos do
sofrimento de Maria, nestes tempos em que José a deixou?
A criança sofre
quando a mãe sofre, e se sente rejeitada, quando a mãe o é também.
Mas, podemos até
sentir a tristeza de Maria, por ter Deus, jogado aquele “pepino”, na sua mão,
sendo tão jovem.
E por José também,
que sabia que se amavam, e que daquele dia em diante, teria que assumir toda a
paternidade sozinha, como fazem milhões de mulheres, que têm filhos com milhões
de moleques, que se dizem homens, e as largam depois do “bem-bom”.
Do prazer sexual.
Quando não têm a
ideia assassina, de tirar a criança, e a mãe não quer.
De agora em diante,
era ela e o Filho de Deus, que teria de criar por conta própria, e sem emprego,
e sem profissão.
E Deus resolveu a
situação por aquele momento, e José voltou, para edificar a fé de Maria, que eu
creio, no fundo sabia que Deus não iria deixá-la só.
Porque nasceu em
Belém? Casa do Pão. “Eu Sou o Pão da Vida”.
Considerem que suas
mães ou esposas ou vocês, tenham que dar a luz numa estrebaria?
É dose de leão e
sempre uma mágoa profunda com Deus, do porque, uma missão tão nobre, real e
importante, Deus desse tão pouco apoio e valor para uma mãe e um pai.
Maria não deveria
entender nada, de toda essa rejeição pelo seu filhinho.
E porque, burrinho,
se poderia ser uma biga ou um cavalo árabe para o Filho de Deus?
E hotel cinco
estrelas para nascer um homem de tanta importância para o mundo.
E a Guerra
Espiritual, que envolveu toda a gestação e todo o nascimento, e seu crescimento
e educação?
Está um pouco
descrito em Apo. 12 Leiam e vejam o que passou Maria com José no deserto.
Lemos apenas uma
parte, considerada até certo ponto fácil e de presépios mundiais, mas poucos
sabem que se o diabo matasse Maria ou seu Filho, a Humanidade estaria perdida.
A guerra que houve
nas regiões celestiais foi tremenda.
Tem milhões de
pessoas que vivem com um “rei na barriga”, mas não são nada para Deus e nem para
os homens, no mundo e nem nas Igrejas.
E porque, Herodes,
teve que matar tantas crianças por causa de Jesus?
Que tristeza para uma
menina, que Deus jogou esta bomba destas no seu colo!
Como, assim também,
Deus lança “bombas santas e poderosas”, em nossos colos, e ficamos murmurando e
reclamando das dores e aflições, “que não são para comparar com a Glória a ser
revelada em nós”.
E até largamos nossas
Missões de lado, ou a jogamos nas mãos de outros, para tristeza do próprio
Deus, que deseja exaltar o Seu Nome, através de nós e nos dar “grandes e
inefáveis galardões”, na Glória, pelo cumprimento destas Missões árduas, mas
gloriosas.
Um grande trauma para
Jesus, depois de crescido, quando descobriu que por Sua causa, milhares de
crianças morreu. Difícil de esquecer.
E como fugir para um
deserto, largando a casa e tudo para trás, e sendo ameaçada de morte, ela, o
marido e o Filho?
Depois, ainda por
cima, fica viúva, pois pelos relatos bíblicos, José morreu cedo.
A sobrecarga sobre o
homem no casamento é muito grande, na questão espiritual, de protetor e
mantenedor de um lar e de uma família, apesar de muitos modernamente, dizerem
ao contrário.
José, não agüentou
por muito tempo, essa pressão sobre ele.
Maria teve que se virar sozinha, com mais
filhos e filhas, que nasceram após Jesus.
José era tão especial
para Deus, assim como Maria, que não tiveram relações sexuais, durante a
gestação, cumprindo a Palavra, que Jesus nasceria de uma virgem.
Na Lei judaica, o
casal ficava noivo por um ano até o casamento de fato.
Que caráter e que
homem de Deus nós podemos tomar como exemplo este homem!
Como ele quis
preservar até um suposto erro de Maria em prol de ficar afastado dela para o
seu nome não se denegrir e ela cair apedrejada, como era lei judaica para a prostituta.
E mais. Na lei
judaica, o homem poderia dar Carta de Divórcio se descobrisse que a sua noiva
não era mais virgem. Ele fez o que um verdadeiro homem de Deus faria.
Quem, nestes séculos,
consegue namorar, mesmo dentro do Evangelho, sem se prostituir antes do
casamento? É raridade mesmo.
E muitos, acham que
não há nada de errado ou pecaminoso nisso.
Porém, as conseqüências
são sérias e danosas, pois todo o pecado traz resultados negativos,
particularmente, para aqueles que já conhecem a Palavra de Deus, ou deveriam
conhecê-la.
Ignorância em
qualquer área de vida são maldição e brecha para fracassos.
José ensinou um
ofício ao seu filho, que trabalhava com ele, todos os dias, e depois da morte
do pai, ficou arrimo de família, e teve que sustentar toda a família, pois a
Palavra diz que ela teve filhas e filhos além de Jesus. Tiago, que escreveu a
epístola da Bíblia era seu irmão. Além de Judas e Tiago, o menor. Os das
filhas, a Bíblia cita somente Salomé, em Mc.16:1. Mat.13:55, Mc.3:6
Jesus era homem
responsável e de trabalhos. O que não vemos muito hoje em nossos dias, mesmo
dentro de Igrejas, pois muitos querem ganhar dinheiro fácil, à custa de
Igrejas, e de ovelhas trabalhadoras.
Vida mole de obreiro,
é que Jesus nunca teve, e deixou o bom exemplo para imitarmos. Mas queremos
imitar tudo o que mal e ruim, e sempre colhemos os frutos, das sementes que
semeamos.
As Igrejas que vivi,
e outras tantas milhares, cansam de buscar causas de seus problemas crônicos,
mas a maioria é quase cega quanto ao Reino Espiritual, ao pecado e a Vontade de
Deus. O dinheiro é como as aves de rapina, que lançam seus vôos sobre as
Igrejas para matarem a nossa fé em Deus. É um grão de mostarda que é uma
hortaliça, mas se fez árvore frondosa, onde as aves se aninham nos seus ramos.
São as mesmas aves que na Parábola do Semeador vem comer as sementes lançadas
no coração de muitos.
Obreiro se tornou
profissão e não mais uma vocação, e a Igreja estão bem mal com este negócio, e
sem grana para outras coisas mais importante que Jesus necessita.
E desde pequeno, Ele
sumia para falar nas sinagogas.
Quanta preocupação de
uma mãe zelosa e amorosa, que sabia da sua responsabilidade com aquele menino.
Coisa que poucos da Igreja evangélica, têm, pois está tão atarefado em ganhar
dinheiro, posição, sucesso, ministérios, obras, que esquecem o currículo divino
de um bom ministro. I Tim. 3: 1-13; 5:8 e Tito 1:5-9
Leiam bem devagar
para conhecerem o que os sacerdotes de nossa era não relatam ou ensinam para o
povo, trazendo danos para os que “são impostos as mãos precipitadamente”,
quanto para os o fazem. E suas Igrejas.
Será que José
conhecia Isaías 7:14, que fala: “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal:
eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel”? Talvez,
ele não passasse por tantas tribulações com Maria.
O grande
desconhecimento da Palavra de Deus dos que ensinam e pregam é que tem levado a
todos, inclusive os próprios ministros a maldições e quedas e fracassos e
heresias na vida espiritual, familiar, financeira e até física em nosso mundo
de hoje.
“Meu povo está sendo
destruído por que lhes falta o conhecimento”, diz a Palavra.
Como toda moça, Maria
deveria ter seus sonhos românticos na vida em ter uma vida próspera, um bom
marido e ter filhos saudáveis sem tragédias para contar na vida.
Imaginem uma mulher
aos pés da Cruz de Seu Filho amado aguardando a morte da pior espécie para os
padrões da época.
Cruz era feita para
bandidos, assassinos e os da pior espécie da terra.
E a mágoa do seu povo
judeu quando viu o povão, a galera diabólica, a consciência coletiva urrando e
gritando: “Crucifica-O”?
Viveu com Ele por
mais de 33 anos e agora iria perdê-la desta forma tão estúpida!
Quantos de nós não
passamos por isto na vida, como ocorreu com a minha mãe que perdeu filha e um
filho doente na vida, mas nunca murmurou contra Deus.
Nestes anos de
inchamento de templos e membros de Igrejas no mundo e particularmente no
Brasil, o povo parou de pensar e segue com palmas e muita grana, muitos que nem
sabem os seus nomes, e nem o dia de sua morte. São os fãs gospels.
Uma heresia é
facilmente lançada e aceita por um povo ganancioso como seus líderes em sua
maioria, e tomada como verdade absoluta sem consultar a Palavra de Deus.
Chama-se esse frenesi
de “consciência coletiva” para o bem ou para o mal.
Quando no casamento
de Caná o vinho acabou, ela quis ajudar a Jesus, seu filho no Seu Ministério,
mas o choque dela por Ele ter rejeitado e aparentemente ter sido rude com ela,
a chamando de “mulher” e não de mãe, porém como uma mulher de Deus entendeu na
hora e disse: ”Fazei tudo o que Ele vos disser”. Humildade.
Em At.1:14, descreve
ainda que após a ascensão de Jesus aos Céus, Maria permaneceu com o grupo de
discípulos em oração, provando que Maria era uma mulher de Deus e de oração,
coisa comum nas Igrejas, onde vivi por mais de trinta anos orando com um grupo,
sempre de mais de 90% de mulheres. Poucas, porém, mas que faziam a diferença no
mundo espiritual e no sustento espiritual da Igreja.
Enfim, Maria foi uma
mulher a ser imitada por todas as mulheres de nossa época, e sua vida de pureza
espiritual e sacrifícios, e “guardando tudo no seu coração”, sem ser fofoqueira
gospel, deve ser um padrão para os nossos dias e para todas as mulheres de
Deus.
Gostarei quando
encontrá-la na Glória, pois foi uma mulher como poucas na terra.
Maranata Ricardo
Rezende
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