Tomando
a Ceia outro dia, pensei no Paulo fala sobre ela em I Corintos 11:17-34.
Sinceramente, não entendo como Jesus e nem Paulo estivessem dizendo para os
crentes se lembrarem dos seus pecados mensais, pois o Sacrifício de Jesus e seu
perdão já nos perdoaram dos pecados, passados, presentes e futuros,
perfeitamente.
Indignamente,
palavra usada na ocasião era porque ao lermos todo o contexto, veremos que
muitos levavam suas próprias comidas e bebidas, e não participavam da comunhão,
comendo-as apressadamente, e trazendo sobre si mesmos a condenação.
No
fim, Paulo exorta: “Se alguém tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes
para Juízo.” Imaginem um culto de Ceia, de comunhão, de alegria, de repartir o
pão e vinho, as pessoas tenham que parar para pensarem nos seus pecados, e
mancharem suas mentes?”
Ele
diz que existem muitos doentes e não poucos que morrem, não por que não trazem
à memória, coisas sujas, erros e pecados cometidos no mês, mas pela razão de
não discernirem o Corpo de Cristo.
Corpo,
este, que é a Igreja, e não pode ser repartido naquele momento santo e
maravilhoso, pela falta de comunhão de crentes e até ministros, que são independentes
no coração, porém trocam de cálices e abraços e beijos. Doidos para subirem no
altar e falarem coisas supremas, e engraçadas para trazerem o Culto de si
mesmos.
Ceia
é Unidade. E uma célula, um membro, um órgão, separados do Corpo, adoecem ou
morrem sem discernir os seus erros. Muitos, sem querer bater na mesma tecla, se
apresentam, fazem seus discursos, teatros, ganham seus cachês, esperam receber
os tapinhas nas costas e saem completamente sem Comunhão com o Corpo de Cristo.
Corta
o teu dedo, e manda ele para pregar numa praça! Logo, vai ficar branco, sem
sangue e morrer murcho. Ou num palco.
Morrem
e adoecem dentro de Igrejas, púlpitos e altares, até na mídia.
Réu,
significa culpado mesmo, e todo réu tem suas penas bem definidas.
Tragamos
à memória na Ceia, do que Jesus fez na Cruz, repartido há mais de 2000 anos
atrás, Seu Corpo, que partimos como lembrança deste ato de Justiça e da Graça
de Deus. E não mais, queiramos novamente estar à parte do Corpo, em divisões,
contendas, dons superiores, questões religiosas e pessoais e até financeiras,
pois estaremos trazendo condenação para cima de nós mesmos.
O
que nos falta muito é Discernimento e Sabedoria e Conhecimento, mas o que sobra
é técnicas, desempenho, obras, primeiros assentos, brincadeiras repetitivas, e
uma religião cansativa, que mata a Igreja de Jesus.
Soldados,
oficiais, que vivem nos quartéis somente dão trabalho, fazem fofocas, trazem
dissensões, engordam, adoecem e até morrem sem lutar.
Na
guerra, um depende do outro, e se você não vai “com a cara do outro”, logo,
logo, ele será seu melhor amigo, pois os dois vãos se defender do mesmo
inimigo.
Igrejas
necessitam acabarem com seus grupos, nichos, panelinhas, por unção, dons,
antiguidade, técnicas e teatros tragicômicos gregos nos palcos.
O
que Deus nos dá na vida ministerial, espiritual são bagagens para nós
repartirmos com os necessitados, pecadores, doentes, oprimidos, gays, adúlteros,
prostitutas, viciados e demais ovelhas perdidas da Casa de Israel. Todos os
homens, do lado de fora dos templos lindos e maravilhosos, com assentos
ejetáveis, trio elétrico, freio ABS para irmãos inconvenientes, direção
hidráulica e air-bag, para quando cair alguém endemoniado ou na unção.
Ficar
nos quartéis e nas casas dos pais, jogando bola para o general ver, e o papai
bater palmas, não dá experiências de fé a ninguém. Muito menos, brigando para
ver quem tem mais conhecimento, bíblia decorada, fala aramaico, prega bem ou
prega mal.
*Por
isto, muitos doentes e não poucos que dormem, ou morrem antes do tempo, e até
dentro dos templos. Templo, sempre foi para Jesus um lugar de cura e milagres.
Olhemos
para Jesus, Autor e Consumador da nossa Fé. Deixa o ministro sicrano, o
sacerdote fulano, o crente mundano, que vive mal, doente, morre, pois nossos
olhares devem estar diretamente focados na Bíblia Sagrada e no que ela diz. E
no que Jesus fez por nós na Cruz do Calvário, pela Graça, mediante a nossa Fé.
Habacuque
e Paulo dizem a mesma coisa: “O meu Justo, viverá pela sua Fé”.
É
bom, vermos homens e mulheres de fé, vencedoras por Sua fé, mas é ruim
desviarmos nossas atenções e fé para o que deu errado, e o que ocorreu de ruim,
mesmo sem nós nunca sabermos o que verdadeiramente foi o fato, nas pessoas que
nos cercam.
Encher
Igrejas e templos, e receber palmas, todas as seitas deste mundo o sabem fazer
mais rápido e melhor do que muitas de nossas causas evangélicas.
Vantagem
é nenhuma. Prosélitos, feitos por apelos de “casa, comida e roupa lavada” até o
capeta da Capa Preta vai à frente.
Peçamos
a Jesus, como seus discípulos, hoje: “Mestre, acrescenta-nos a Fé”.
Maranata
Ricardo Rezende
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