Jesus
e João Batista disseram a mesma coisa: “Arrependei-vos, pois é chegado o Reino
de Deus”. Nada se referiu a templos e Igrejas fechadas, com crentes pulando,
cantando e os pecadores e necessitados se danando ao redor dos templos.
E
dizendo implicitamente para todos: “Este deus é meu, e para nossas necessidades
e vitórias e prosperidade e futilidades e fama e grana e dama”. “Vire-se,
pecador, e venha aos “cultos evangelísticos” de Domingos arrastados por um
crente para ouvir a Palavra da Salvação e o apelo, e se possível ser seguro
pelo pelo e ir à frente”.
Ainda
conclui com a mente doente: “Ouça a Palavra, convidado, e se converta, pois o
Pastor quer ganhar mais almas para Jesus, e se vangloriar perante a platéia de
crentes, que já deve estar dormindo, pois é a centésima vez que ouvem a mesma
coisa.”
Igreja
é uma fábrica, a grande maioria de “almas penadas e perdidas”.
Jesus
disse que o Reino de Deus não é comida, bebida, mas paz, alegria e justiça no
Espírito Santo. Porém, a tradução das mentes carnais e mercenárias é: “O Reino
de Deus é comida, bebida, carros, casas, diretorias, presidências, política,
fortunas, comando, ser pastor, governador, senador, General e o resto que se
exploda, sem paz, sem alegria; e com injustiças de ilegalidades, imoralidades,
enganos, e tudo que é contra o Reino de Deus”.
A
mente de Jesus era salvar discípulos para fazerem diferença neste mundo de
trevas, e vencer principados, potestades, derrubando fortalezas e sofismas com
seus “reizinhos” de caráter ilibado cristão. O que ocorreu neste mundo “evangélico”,
depois de alguns anos dentro de templos, EBDs, Seminários intermináveis,
estudos de livros e livros sobre tudo gospel? Quase nada, ou “simpatia, quase
amor”.
Pesquisa
atual diz que a Igreja é a penúltima colocada em influência no mundo de hoje, e
para mim é uma surpresa, pois eu achava que era a última, conforme sempre
escrevi.
Numa
passada de olhos pelo mundo podemos saber quais as maiores: “Artistas,
jogadores, cantores, empresários, pagodeiros, sambistas, pregadores de TVs e
caixas de Pandora, Ongs, filmes, livros de auto-ajuda, vizinhos, amiguinhos de
outras religiões, conselhos de ímpios, psicólogos mundanos, séries de Tvs
emocionantes que mexem com “o coração”, comediantes, apresentadores e
animadores de palcos, auditórios e pessoas falidas, sem caráter, sem nada a
oferecer, mas religiosas.”
A
lista é extensa; e parece a de Schindler, que ao invés de salvar pessoas, matam
devagar, devagarzinho.
Solução
não é fechar Igrejas, templos suntuosos, ricos e Tvs famosas, onde pode tudo,
menos falar em caráter cristão, que Jesus, moldou nos seus discípulos durante três
anos que andaram pela Terra com eles.
Algumas
mentes de líderes religiosos gospels sempre disseram que Jesus fez um Seminário
com os discípulos. Até entendo, pois raríssimos Seminários, Estudos, EBDs,
pregações, ensinos, dilações ensinam caráter cristão, moral, ética, Reino de
Deus, e preparam pessoas para viverem e influenciarem o mundo.
Nem
nas suas casas, grande parte dos crentes e líderes religiosos gospels sabem como
se portar perante filhos, parentes, amigos, colegas e mulher e mundo.
A
Igreja é rota de fuga de tudo. Estudos, trabalhos, família, filhos, testemunhos
e de vida. Final infeliz, se não nos convertermos ao Reino de Deus.
Quem
irá subir com Cristo? Igrejas saltitantes e cheias de informações mentais sobre
a Bíblia, ou pessoas que vivem e pertencem a um Reino digno, santo, honrado,
incorruptível e sem mácula na vida? Estes filmes sobre o Arrebatamento são bem
fantasiosos, pois serão uns “gatos pingados ou uma porçãozinha de pessoas em
Igrejas”, que vão sumir de verdade. Uns “tira-gostos”, ou melhor. “Põe gostos”.
A
moda ou a “onda” há algum tempo é viver dentro de Igreja; e dizer que Deus
mandou largar tudo para viver para Deus. Na fé e no trabalho dos outros irmãos.
Imaginem,
se uns 10% de membros e seminaristas chegassem ao Pastor e falassem: “Deus me
mandou sair do trabalho, e ficar na Igreja integral! Aleluia!”
Claro,
que se alguém ganhasse 10.000 dólares ao mês, nunca iria sair do emprego, mas
seriam como muitos que conheço; obreiro e trabalhador.
Quem
ganha pouco ou está desempregado tem excelente negócio, mas o que diria um
Pastor? “Não pode, pois já têm dois ou três ou dez!” Ou, ainda diria: “Não dá,
pois a oferta é de quem chegou primeiro. Os dez primeiros.”
Se
na situação atual é lícito e até necessários termos pessoas, que não se
precisam que se chamem de obreiros e ministros para cuidarem dos templos, eu
diria que é urgente.
A
razão é bem simples. O Reino de Deus virou uma empresa, e uma Sociedade onde
cresceu tanto, desregradamente, que um homem somente, mesmo sendo o “cara”, o “pregador”,
o “doutor”, o “comandante geral”, o “carismático”, não consegue nunca fazer
nada sem ajuda de um grupo.
Paulo,
certamente, abria Igreja (Assembléias), que não ficavam somente dentro de
templos e influenciaram o mundo antigo com suas pregações e vida cristã, com
caráter de Cristo. Assembléias são como Pequenos Grupos ou um grupo de crentes,
que se reúnem para tirar dúvidas, falarem, conversarem, rirem, discutirem a
respeito do Reino de Deus. Nunca, um homem que faz tudo. Bate escanteio,
cabeceia, cobra pênaltis, cobra lateral, defende, ataca e ganha toda fama e
grana de um time inteiro.
Imitação
básica e completa da Igreja Católica Romana, onde um padre, ou sacerdote reza a
missa, e faz tudo pelo povão, que olha e vai embora alegre, embora cheios de
dúvidas.
Pelo
que já vi e passei na vida, eu não daria um emprego de confiança a quase nenhum
homem de Igrejas. Muito menos, obreiros. Dificilmente, se vende a prazo
qualquer coisa a alguém que é chamado de Pastor, a não ser que tenha um emprego
secular. Isto é fato e não fofoca.
A
nossa realidade é muito dura, e se alguém for falar disto em livros e Igrejas,
serão perseguidos, perdem amigos, irmãos, púlpitos, palcos, ministérios, quando
não são veladamente excluídos de ministérios e grupos de irmãos.
Sempre
escrevi o seguinte: “Milhões de templos lindos, milhares de ministros e
obreiros, milhares de ternos de marca nas Tvs, milhares de CDs e livros falando
de Deus fizeram o teu País melhor, mais justo, mais honesto, com menos
violência, menos drogas, menos corrupção, mais dignidade, mais familiar?”
“Ou
somente ajuntou pessoas, enriqueceram alguns, fez a cabeça de alguns que amam
os microfones, destruiu lares, destruiu corpos com doenças, matou pessoas, e
fez a egolatria crescer até o pináculo do templo?”
Quem
está vencendo? Eu, desde a minha conversão, ficava ansioso para passar o
Domingo, e chegar os dias de semana, onde eu poderia conviver pregar,
testemunhar para as pessoas, amigos, familiares ao meu redor, o que Jesus tinha
feito na minha vida. E sem microfones e ternos, totalmente de graça. 0800.
Lamento
informar, que Jesus Cristo não tem Igrejas, não tem templos, não tem grupo de
crentes, não tem religião, não é evangélico, não é protestante, não tem nada a
ver com Calvino, Armínio, denominações, Facebook, Youtube, ministérios, obras e
construções para o povo ver.
Jesus
abriu, tem e sempre terá, um Reino de pessoas, que vivem a Palavra, não são
perfeitos, mas se esforçam para tal, ensinam a seus filhos, “ovelhas de Jesus”,
amigos, colegas, primos, mulher, sociedade, e aguardam serem erguidos em breve,
sem escândalos.
O
grande engano deste século é dizer: “Quem veio à frente num culto
evangelístico, e aceitou Jesus como Salvador um dia qualquer está salvo,
levantou uma mãozinha boba para o Pregador, virou remido; e é o cara do Reino,
e vai subir com a Volta de Jesus”.
Boas
Novas: “Todos, sem exceção e tempo de serviço e palcos, temos um livre arbítrio
para mudar a vida, a pregação, a Igreja, a família, a nossa vã maneira de
viver, pois Deus sempre aguarda pelos seus, que se arrependem e querem uma
Reforma verdadeira em tudo. Inclusive no seu País varonil”. “Ou, continuar com
a mesma e chata e pobre e miserável religião, fazendo tudo igual pelos séculos
dos séculos. Amém”.
*Eu
também me encontro perdido, pois sou Corpo, e não uma mãozinha, que escreve
coisas fortes e bonitas, ou uma boca falante num palco. Mas, já sei que sou um
reizinho, que pertence ao Reino de Deus desde que me converti a Jesus.
Maranata
Ricardo Rezende
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