Um
grito diferente do que o Imperador fez no Brasil para proclamar a nossa
Independência. “Independência ou Morte!”
A
Torre de Babel é um primeiro exemplo do homem querer alcançar aos céus e ter
fama sobre a terra, como descreve a Palavra de Deus, e foi uma derrota
fragorosa, mesmo Deus deixando a obra crescer por duas gerações. Deus aguarda
sempre o arrependimento. Gen.11:4
Na
Ceia do Senhor em I Cor. 11, a independência de certos homens ditos irmãos levou
Paulo a exortá-los quanto ao perigo de doenças e até mortes. Eles comiam seus
pães e seus vinhos sem partilhar com ninguém, e depois iam embora.
Não
poucos homens, mulheres, com vários talentos, famosos, ricos e outros nem
tanto, que vivem num Corpo na total indiferença e independência. Uma grande
voz, que necessita de uma grande corda vocal, isolada do Corpo, adoece e morre
mesmo. Assim, como um grande pregador, evangelista, pastor ou profeta mundial,
que vive para si mesmo e seus projetos e sonhos, adoece e morre num palco ou
púlpito.
Vemos
ainda, pessoas com vários dons, mas que somente têm comunhão no templo onde
congrega, e se entrar em outro templo, nem cumprimenta os irmãos. Até um grande
pregador eletrônico pode chegar, pregar, orar, pedir dinheiro por anos a fio e
nunca participar de comunhão com o Corpo de Cristo.
Aliás,
este Corpo de Cristo, não é o templo de uma Igreja, mas o Reino de Deus
espalhado por toda a terra. Não ter comunhão com irmãos devassos ou sem
testemunho de Cristo é uma ordem de Paulo. “Nem sequer se associeis!” Normal e
prudente.
Enfim,
o pecado no seu gênesis da Palavra e no início no Éden, significou a independência
do homem de Deus. Conseqüentemente, também de pessoas que carreguem Deus nos
seus corações. Estes eram, e são os hipócritas e fariseus e escribas, que sabem
muita coisa a respeito de Deus, falam bem a respeito de Deus a maioria, e ainda
são teólogos que se criam nas mídias mundiais atrás de fama, grana e dama.
A
Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, que o homem comeu para ser independente
de Deus nas suas escolhas, o próprio homem de Igrejas se esqueceu que era para
o homem ter Conhecimento do Bem e do Mal, na dependência de Deus para o Bem de
outros irmãos, e não somente para seus sonhos, projetos e desejos íntimos.
Hoje
temos até fogueiras para queimar pedidos particulares do povão. Amanhã, com
certeza teremos um culto do Fogão para cozinhar em “banho Maria” ou na panela
de pressão, os pedidos singulares e da multidão, atrás de pão somente das Mãos
de Deus. Deus não se importa e nem no Juízo Final se surpreenderá com seus
dotes, fama, e altura de suas Torres de Babões ou de Babadores, mas com sua
comunhão e independência na vida Dele. Mesmo que você e eu nunca cheguemos ao
estrelato.
"Ser ou Não Ser Dependente de Deus? Eis a Questão"
Maranata Ricardo Rezende
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