A Igreja do século XX, e início do
século XXI, ajuntou milhões de pessoas dentro das Igrejas, e Deus na sua
bondade fez maravilhas, mas a viagem deixou muito a desejar, por falta de
conhecimento da Palavra, excesso de legalismo, religiosidade patente, e alguns
que disseram que pregavam a Graça, ainda criam também em maldições e o Brasil,
que tem mais 40 milhões de crentes, ainda não saiu do zero. Algo está errado, e
algo tem que ser consertado nas Igrejas, nos ensinos, nas pregações, nos livros
que lemos, e nas vidas nossas.
Não sei se é esta realidade do País
que você lê esta mensagem. Também ter vida fácil e dinheiro, não significa vida
espiritual em Jesus. A vida que Deus preparou por direito de Justiça para nós
com sua morte na Cruz, é para ter sucesso em tudo na vida. A começar pela
maturidade espiritual, comunhão e intimidade com Deus, que praticamente morreu
nestes tempos dos fins.
E também, a família ficou
prejudicada com tudo isto, pois nada substitui o fracasso no lar. E o número de
divórcios e problemas nos lares, é igual ao do mundo, exatamente.
Vou repetir o que já escrevi, e é
verídico, também para a Igreja que relatei acima.
Um homem nos idos das viagens de
navios para outros continentes, pagou um bilhete para ir dos EUA a Europa, uma
longa viagem. Comprou pão e mortadela ou presunto, e ajuntou água para a
viagem, e se escondeu no porão do navio, pois gastou todo dinheiro com a
passagem. Ao chegar no porto, ele, igual a outras pessoas, um funcionário o viu
e disse: Senhor, já chegamos! Ele ficou
alegre como todos. Porém, o funcionário perguntou porque ele estava naquela
condição, escondido e comendo mal? Ele deu sua explicação por falta de grana
para comer e estar num camarote de luxo. O funcionário disse: Deixa eu ver a
passagem!
E falou: Senhor, este bilhete serve
para uma viagem com tudo de bom que o navio tem. Pena! Você chegou ao destino,
mas não aproveitou a viagem.
Existem 613 leis para serem
cumpridas no AT, e Paulo disse que se a pessoa cumprisse toda a Lei, e errasse
em uma, seria culpada de tudo. A Lei é boa e diz Paulo ainda, que não pode
aperfeiçoar ninguém. Foi dada a Moisés, além dos Dez Mandamentos, para mostrar
ao povo que eles não conseguiam cumpri-la. E havia um Sumo Sacerdote, que fazia
sacrifícios pelo povo e por ele, em caso de pecados, para a maldição não
ocorrer.
Jesus, então nos socorreu, e a sua
morte de Cruz, ele disse: Está consumado! Tudo foi cumprido, e agora vivemos na
Graça, que não segue mais o nosso desempenho, obras e bondade humana, mas o
favor imerecido. Aprendemos muito, e erroneamente, com mensagens de morte, onde
o desempenho é que era o favor de Deus, ou a Maldição de Deus.
Até a Lei do Dízimo, jogou jugo
sobre o povo, acusações, e maldições, pois devemos dar dinheiro por gratidão,
para pagar trabalhadores da obra de Deus, luz, e outras coisas, que são para
ganhar almas para Jesus. Não mais, por causa de maldições.
Malaquias escreveu para os
sacerdotes, e tem no rodapé de toda Bíblia boa, uma referência a Neemias, que
viveu no tempo de Malaquias, e contou a história, que ninguém lê, não sei
porque.
Os levitas, que não existem hoje,
eram os trabalhadores do templo, e recebiam as ofertas de dízimos de alimentos
para viverem. Os malditos sacerdotes, recebiam o dinheiro do povo, e não
repassavam para os levitas, que tiveram que abandonar o serviço do templo, e
voltarem a trabalharem para se sustentarem e comerem. Neemias, chegou e viu
isto, acabando com a bagunça, e mandou voltar os levitas, e Malaquias escreveu,
que eles estavam roubando a Deus, sonegando os mantimentos para os levitas,
para viverem uma vida farta assaltando o Tesouro do Senhor, como fazem muitos
ainda hoje.
Paulo afirma que Jesus levou na
Cruz todas as nossas Maldições. Tinha ou tem ainda, a diabólica doutrina de
quebra de maldições, que matou mais que a Guerra Mundial. Fora, as culpas e
acusações, que trouxeram doenças, desvios de Igrejas, tristezas, e até mortes
precoces.
A Graça leva em conta o desempenho
de Jesus na Cruz, e não o nosso, nossos títulos, número de membros, beleza de
templos e outras coisas, que todas as religiões fazem ou já fizeram melhor do
que a nossa. Até ouro nos tetos, já vi em outras religiões.
Jesus sempre nos ama, em qualquer
situação que estamos na vida, independente de estarmos parados, ou fazendo algo
que não é sucesso ou aparece para o povo. Até os desviados, que foram marcados
por Jesus, recebem o favor de Deus imerecido, e estão salvos. Não precisa estar
dentro de templos para ser salvos por Jesus. Vão ficar no Arrebatamento, e
ficar sem galardões, mas serão salvos, pois o empenho de Jesus é salvar, e
esperar até o último suspiro da pessoa.
Estamos num novo tempo, onde a
Igreja tem que ser poderosa e vencedora, e não somente linda e cheia de gente
cantando. Livres para pregar, e ouvindo a Palavra revelada da Graça, crescer em
santidade e amor, sem opressão e jugo de escravidão. O não pode, não pode, não
pode!
Isto, já vimos no Éden que não deu
certo. Pode comer de tudo, menos aquela árvore. E eles comeram o que foi
proibido por Deus. Tudo proibido, desperta a curiosidade da carne. A Igreja que
é na sua maioria carnal, e vive por emoções e pulinhos e gritinhos, caiu nas
ciladas iguais a do Éden.
Ninguém pode ser santo e pecador ao
mesmo tempo, pois isto é bipolaridade. Jesus, já nos fez santos, que às vezes
pecamos. E não pecadores, que éramos, que fazemos força para sermos santos a
cada dia. Existe o aperfeiçoamento da santidade.
E vivemos nestes tempos de trevas
euvangélico com certeza, pois houve uma mistura de leis com Graça, e Paulo diz:
Um pouco de fermento, leveda toda a massa. Somos, com raras exceções, Igreja
levedada, que não serve para nada, a não ser shows e dar sustento a algumas
pessoas, e criar pessoas preciosas para Deus, aos montões, em crianças mimadas,
sedentas, sem cuidado, sem rumo, sem graça, hipocondríacas, sem famílias, sem
vida abundante, e aguardando a manifestação de uma Igreja que os alimente e os
faça amadurecer.
Isto, vai começar a ocorrer no
Brasil e no mundo, pois a Volta de Jesus é bem próxima, e a Noiva tem que
amadurecer, senão o casamento acaba no Altar.
Maranata Ricardo Rezende
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